quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

REFLEXÃO 02


Pra onde vamos
As vãs, carros e bicicletas
Certezas, avessas, comércio de guerra
Legado de merda
Mais de um bilhão de chineses
Marchando sem deuses
E outros descalços fazendo sapatos
Pra nobres e ratos
Sobe do solo a nuvem de óleo
Com cheiro de enxofre queimado
Fodendo com os ares
E outras barbáries
Quero mudança total
Uma idéia genial
A ciência e o amor a favor do futuro
Quero claro no escuro
Peço paz aos filhos de Abraão
Quero Ghandi na melhor versão
E nada vai me faltar
E nada te faltará
Pra onde seguem os barcos
Os homens suas trilhas
Seus filhos e filhas no pau da miséria
Um pico na artéria
As mulheres pedintes perdidas
Que já quase loucas
Dividem o frio das noites com as drags
As mães descarregues
Meninas sangrando na boca
E no meio das pernas
No meio da noite tomando cacete
Sem dente e sem leite
Quero respeitos humanos
Direitos fazendo pensar
Os pilares de uma nova era
Que não seja quimera

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

CARNEVAL


O CARNAval deveria se chamar CARNEval.

Existe mais de uma origem para a palavra Carnaval:



1) Da expressão latina "carrum novalis" (carro naval), uma espécie de carro alegórico em forma de barco, com o qual os romanos inauguravam suas comemorações. Os carros navais que faziam a abertura das Dionisías Gregas (ritual ao deus Dionísio que mais tarde foi celebrado em Roma como Baco, espalhando-se para os países de cultura neolatina) nos séculos VII e VI a.C.,



2) Da palavra latina "carnelevarium" (Eliminação da carne), tipicamente começa cedo no ano novo, geralmente no Epifânio, 6 de Janeiro, e termina em Fevereiro com a Mardi Gras na terça-feira da penitência (Shrove Tuesday)."


3) Para alguns estudiosos, a palavra CARNAVAL surgiu quando Gregório I, o Grande, em 590 d.C. transferiu o início da Quaresma para quarta-feira, antes do sexto domingo que precede a Páscoa.


4 ) Para outros, a palavra CARNAVAL teria surgido em Milão, em 1130, outros dizem que a festa só teria o nome CARNAVAL na França, em 1268 ou, ainda na Alemanha, anos 1800. Uma outra corrente, essa menos conhecida, citada no livro - A Cultura Popular na Idade Média – de alemães defenderam a tese que a palavra carnaval viria de KANE ou KARTH ou "lugar santo "(isto é, comunidade pagã, os deuses e seus seguidores) e de VAL ou WAL ou morto, assassinado, que dizer procissão dos deuses mortos, uma espécie de procissão de almas errantes do purgatório identificada desde o século XI pelo normando Orderico Vital, como se fosse um exército de Arlequins desfilando nas estradas desertas buscando a purificação de suas almas. Essa procissão saía no dia do Ano Novo, durante a Idade Média".


O carnaval surgiu no Brasil em 1723, com a migração vinda das ilhas portuguesas da Madeira, Açores e Cabo Verde. Durante as festividades carnavalescas violentas, chamadas de Entrudo (palavra de origem latina que significa "entrada"), a diversão dos foliões era jogar água uns nos outros, loucas correrias, mela-mela de farinha, água com limão, sendo substituído depois pelas batalhas de confetes e serpentinas.



Ao estudarmos a origem do Carnaval, vemos que ele foi uma festa instituída para que as pessoas pudessem se esbaldar com comidas e festa antes que chegasse o momento de consagração e jejum que precede a Páscoa, a Quaresma.Originário dos "Ritos da Fertilidade da Primavera Pagã", o primeiro carnaval que se tem origem foi na Festa de Osiris no Egito, o evento que marca o recuo das águas do Nilo. Os Carnavais alcançaram o pico de distúrbio, desordem, excesso, orgia e desperdício, junto com a Bacchanalia Romana e a Saturnalia. Durante a Idade Média a Igreja tentou controlar as comemorações.



A tradição do Carnaval ainda é comemorada na Bélgica, Itália, França e Alemanha. No hemisfério Ocidental, o principal carnaval acontece no Rio de Janeiro, Brasil (desde 1840) e a Mardi Gras em New Orleans, E.U.A. (dede 1857). Pré-Cristãos medievais e Carnavais modernos tem um papel temático importante. Eles celebram a morte do inverno e a celebração do renascimento da natureza, ultimamente reunindo o individual ao espiritual e aos códigos sociais da cultura. Ritos antigos de fertilidade, com eles sacrifícios aos deuses, exemplificam esse encontro, assim como fazem os jogos penitenciais Cristãos. Por outro lado, o carnaval permite paródias, e separação temporária de constrangimentos sociais e religiosos. Por exemplo, escravos são iguais aos seus mestres durante a Saturnália Romana; a festa medieval dos idiotas inclui uma missa blasfemiosa; e durante o carnaval fantasias sexuais e tabus sociais são, algumas vezes, temporariamente suspensos."



Quando o cristianismo chegou já encontrou as festas, ditas orgiásticas, no uso dos povos. Por seus caracteres libertinos e pecaminosos foram a princípio condenados pela Igreja Católica. Teólogos, doutores e Papas da Igreja Católica, como São Clemente de Alexandria (escritor e doutor da Igreja - 150 - 213 d.C.) TERTULIANO (teólogo romano - Cartago - 155 - 266 d.C., grande pensador polemista dos primeiros séculos da Igreja, combateu tenazmente o relaxamento dos costumes); SÃO CIPRIANO (Bispo e mártir. Padre da Igreja Latina, Cartago, iniciado no século III. Foi decapitado por ocasião das perseguições de Valério); Inocêncio II (Papa-Roma: 1130-1140), entre outros, foram contra o Carnaval.
O carnaval foi redirecionado e conduzido pela Igreja Católica durante muito tempo, mas aos poucos foi ficando fora de controle.

LITERALMENTE!!



O CARNAVAL é uma performance de transgressão e inversão do sistema de signos urbanos , uma forma de apropriação urbana que altera sensivelmente a imagem, a ordem e os valores que regem e fazem o estilo de vida dos outros dias do ano. O carnaval como, desfaz o código cotidiano de relacionamento do sujeito com a cidade, estabelecido pelo compromisso produção/consumo e inventa uma semiótica determinada pelo excesso, pela ironia e pelo grotesco.
Na imagem da cidade do carnaval é determinante a sintaxe da obscenidade, da orgia, da perversão simbólica


Se a cidade é o centro das operações mercadológicas do capitalismo, durante o ritual carnavalesco, ela é reorganizada, por um urbanismo perverso, para permitir a comercialização, consumismo e o desperdício do erótico, da libido, da violência, materialismo, supérfluo, luxúria e vaidade. A cidade é percorrida pelo lúdico, pela sedução e até pela apelação direta ao sexo livre, como registra as campanhas dos preservativos


Pelo fato de muitas pessoas terem represadas em seu íntimo, inúmeras fantasias, ansiedades e desejos das mais diversificadas ordens (devido às imposições legais, religiosas, cristãs, morais, dos bons costumes, éticas, tabus, dogmas, etc), essas vontades incontidas, costumam ser exteriorizadas em momentos de maior permissividade, ou mediante o uso de máscaras para não serem reconhecidos, pois o indivíduo não se permite mostrar intimamente em função do medo/receio do julgamento alheio ou mesmo por conta do cerceamento promovido pela legislação humana em tempos ditos normais ou civilizados.


Dessa forma, é usual o abuso de bebidas alcoólicas (até como um agente "encorajador"), a atividade sexual infrene e irresponsável, assim como o uso de diversas substâncias estupefacientes, o que transforma esse período num "vencedor" disparado, em matéria de estatística do terror e do morticínio brutal: acidentes automobilísticos, assassinatos, suicídios, estupros e outros fatos lamentáveis comportam-se em um crescente nessas ocasiões. E essas estatísticas não costumam considerar outros infortúnios ocultos aos olhos da mídia em geral, tais como: o defloramento de adolescentes imaturas, as gravidezes indesejadas desaguando freqüentemente em abortos provocados, a disseminação das doenças sexualmente transmissíveis (inclusive a AIDS) e as ulcerações morais marcando profundamente certas almas desavisadas e imprevidentes. O fato é que se torna corriqueira a associação do desregramento sexual ao alcoolismo e outros tipos de toxicomania e destes com as desgraças mais mediatas ou mais tardias.



Os principais argumentos dos "defensores intransigentes do carnaval" são:



- Promove o turismo , principalmente o externo, e injeta recursos na economia;·


- Gera milhares de emprego durante o período carnavalesco;·


- Leva "divertimento e alegria a um povo sofrido".



Dados oficiais dão conta de que em Fevereiro/2007, no período do carnaval, foram gastos U$ 498 milhões por brasileiros no exterior contra U$ 414 milhões gastos por estrangeiros aqui no Brasil.

Um evento cujo custo é COLETIVO e o benefício é PRIVADO. O excesso de alguns é pago pela coletividade. Por quê? Uma opção pouco convincente para se gastar tanta energia em tão pouco tempo.



As indústrias de bebidas e as gravadoras enchem os bolsos e a mídia te faz gastar uma nota preta em troca de um abadá. OPÇÃO, questão de gosto e opinião, não repudio...
O carnaval é uma festa que precede o descobrimento do Brasil e até hoje existe em outros países. Por que só no Brasil é assim? Porque houve a harmonização entre os contrários: o carnaval (do momo/gordo, da carne, do excesso, da libertinagem) e a quaresma (do magro, do jejum de carne, do comedido, da penitência). É a personificação do "acender uma vela para Deus e outra para o Diabo". AMBIGÜIDADE! Marca do Clero Romano.

Portanto, carnaval nem segura o turista nacional e nem atrai o turista estrangeiro. Já a lixiviação aos cofres da nação é implacável. As áreas brutalmente impactadas são:



SEGURANÇA: Polícias Rodoviária Federal, Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil demandadas para atender a acidentes de veículos, ocorrências de roubos, furtos, assaltos, arrombamentos, homicídios e outras desavenças.


SAÚDE: Atendimento às vitimas de acidentes, atentados, assaltos, roubos, abortos, desintoxicação alcoólica e outras drogas.


LIMPEZA PÚBLICA: Movimentação de grande contingente a fim de colocar ordem na desordem.


FORÇA DE TRABALHO: Perda de tempo e energia por muita gente, potencialmente produtiva, em atividades extasiantes que nada constroem em contrapartida.


PÓS-CARNAVAL: Muitos desses problemas continuam onerando o erário, após esse período, somando-se a mazelas sociais como a gravidez indesejada, as DST-Doenças Sexualmente Transmissíveis, desintoxicação pelo uso exagerado de drogas lícitas e ilícitas e ao desemprego.

Eu daria meu aval ao "CARNA"val se o balanço entre perdas e ganhos nesse período fosse traduzido por melhorias como a geração de empregos permanentes e o aumento de pequenos negócios, além de Cidadania com Educação Geral, Educação Alimentar, Educação Ecológica, Educação para o Trabalho, Educação para o Empreendedorismo e Educação Financeira e Saúde.



Há 17 - 20 anos eu freqüentava clube e blocos de carnaval e nessa época podia se ver com brilho nos olhos a cultura tão suntuosa que vem do samba, do frevo, das marchinhas e o comportamento elegante dos foliões, o que ao me ver não denegria e dava uma cara mais saudável ao Carnaval...mas hoje há uma invasão na maior parte dos carnavais brasileiros de eguinhas pocotós, piriguetes, créu e o desgastante '" Piririm, piririm piririm alguém ligou pra mim... completando o quadro com:



Eu te uso e você me usa Então tira a minha blusa! Eu te quero até de manhã Vem tirar meu sutiã! De manhã, de tarde, à noitinha Então tira minha sainha! (sem comentários!!)



É, eu particularmente prefiro indiscultivelmente ver "Mais de mil palhaços no salão...e o Arlequim chorando pelo amor da Colombina... no meio da multidão.



Fonte:


The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)


http://g1.globo.com/jornalhoje/0,,16010,00.html
http://geocities.yahoo.com.br/marcusu2/isis.html http://www.sergiosakall.com.br/africano/materiaegitomitologia.html http://www.klepsidra.net/klepsidra16/egito-10.htm
http://www.mondogreco.net/dioniso.htm



quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Reflexão 01

“The most terrifying fact about the universe is not that it is hostile but that it is indifferent, but if we can come to terms with the indifference, then our existence as a species can have genuine meaning. However vast the darkness, we must supply our own light".

Stanley Kubrick


O fato mais terrível sobre o universo não é de que ele é hostil, mas sim que ele é indiferente, mas se nós nos resolvermos com esta indiferença, então nossa existência como espécie pode ter um significado genuíno.
Não importa quão vasta seja a escuridão, nós devemos prover nossa própria luz.

O MEDO DE UM AMOR INCERTO

Se existem verdades absolutas neste mundo, uma delas é que todos nós temos medo de sofrer !
Assim, ingenuamente tentamos controlar as situações ao nosso redor, como se isso fosse possível... Obcecados por esse desejo de nos proteger, gastamos nossa energia e nosso tempo tentando controlar os pensamentos, as atitudes e até os sentimentos das pessoas que amamos e que, sobretudo, desejamos que nos amem.
No entanto, não nos damos conta de que a vida se baseia no imprevisível, no incontrolável, no surpreendente! Nenhum sentimento é garantido, nenhuma conseqüência é revelada antecipadamente. O futuro é totalmente incerto. E a maior pretensão é desejar ser amado...
Apesar de tamanha imprevisibilidade, temos em nosso coração toda a possibilidade de conquistarmos o que e quem amamos, o que é muito diferente de controlar, prever ou obter garantias! Muitas pessoas não conseguem encontrar um amor, não se entregam a uma relação profunda e verdadeira simplesmente porque estão, todo tempo, tentando obter certezas. As perguntas não param de gritar, as dúvidas não têm fim e o medo de se deparar com a dor parece assombrar milhares de corações, impedindo-os de enxergar uma outra possibilidade, tão plausível quanto a de sofrer. Será que ele me ama? Será que vale a pena perdoar e tentar de novo? Será que ele não vai me trair? Será que não estou sendo idiota? Será que não vou sofrer mais do que se ficar sozinho? Será? Será?...
O que será, eu responderia com muita tranqüilidade, não importa agora! Na verdade, nunca importará! A pergunta correta é:
“Eu quero?”
Quando aprendermos a responder, com respeito e responsabilidade, essa simples perguntinha, teremos previsto qualquer possibilidade. Sim, porque o amor é uma chance, uma oportunidade; não uma garantia; nunca uma certeza! Podemos vivê-lo conforme nossa vontade, de acordo com nosso coração ou... passaremos a vida inteira tentando controlar o incontrolável, garantir o incerto!
Jamais teremos como saber se o outro está sendo fiel, se o amor que sentimos é correspondido na mesma medida, se vamos sofrer ou seremos felizes. Jamais saberemos do amanhã ou do outro. Então, que usemos nossa inteligência, a despeito de todo o medo que isso possa nos fazer sentir. Ou seja, que possamos, de uma vez por todas, abrir mão dessa tentativa inútil de controlar o amor, a vida e o outro e nos concentremos em nós, em nosso coração e em nossos reais objetivos!
Descobriremos que nos ocupar com nossos próprios sentimentos já é trabalho para vida inteira. Descobriremos que agir conforme nossa vontade é o bastante para que nos sintamos preenchidos, embora possamos mesmo vir a sofrer... simplesmente porque o sofrimento é uma possibilidade tão possível quanto a felicidade!
E digo mais: só conseguiremos entrar de fato no coração de alguém, mesmo sem termos certeza disso, quando tivermos a audácia e a coragem de nos entregar ao imprevisível; quando conseguirmos compreender que a segurança é mérito pessoal, interno, sentimento que não se pode ter em relação a ninguém além de nós mesmos.
O segredo está em saber se você QUER, se você REALMENTE QUER ! Porque se você quiser e fizer por merecer, agindo você com sinceridade, qualquer possibilidade de dor e sofrimento valerá a pena. Porque quando a gente quer de verdade, com o coração, a magia do amor nos faz entender que sofrer faz parte do caminho e, no final das contas, é tudo crescimento, aprendizagem, evolução e, por fim, a tão desejada felicidade.

E não que ela esteja no final do caminho ou no final da vida, simplesmente porque ser feliz é isso: entregar-se ao imprevisível e aceitar a dor e a alegria como partes do amor! E quando penso que essa entrega é realmente difícil, me lembro de uma frase que gosto muito:
"Se o seu problema tem solução, relaxe... ele tem solução. E se o seu problema não tem solução, relaxe... ele não tem solução!" É uma frase engraçada, mas muitíssimo sábia.
Portanto, quando estiver doendo muito, não resista! Simplesmente relaxe e aceite, pois a resposta virá!

Texto extraído da comunidade O mito do Amor Romântico, com minhas adaptações.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

O PREÇO DE SER DIFERENTE

Para todas aquelas pessoas que por qualquer motivo de força e vontade maior são consideradas diferentes!
Você já passou por uma situação em que foi admirada (o) ou odiada (o) por ser diferente? Paga um preço alto por não ser comum e pensar com a própria cabeça?
Diante das mesmices e tendências rotuladas pela mídia faz valer sua vontade, tem suas próprias conclusões e expressa sua personalidade. Não se deixa dominar pela massa e sabe que no meio de tantas pessoas se destaca pelo diferencial, seja este pensar e ter gostos diferentes da maioria, seja por ter um olhar crítico, seja por priorizar o SER e não o TER, seja por ser sincero e verdadeiro, seja por conseguir superar dificuldades diplomaticamente e enfrentar problemas com resignação, seja por amar verdadeiramente, seja por conservar valores e vicitudes hoje ameaçados de extinção. Enfim, se você se considera DIFERENTE e sabe que paga um preço por isso, estamos falando a mesma língua.
É o que se pode chamar também de: “vibramos em outras freqüências”, ou ter mais ousadia e classificar esta casta de hetero sapiens (assim diziam Luks e Loschi). E você já parou pra pensar nesse ‘preço’ que se paga por ser diferente? Lembro de um filme inglês cujo personagem chamava-se Billy Elliot que é um garoto que descobre por acaso o gosto pelo balé e acaba se tornando, mais tarde, um renomado bailarino. Para isso, tem de pagar um alto preço, como lutar contra o preconceito de várias pessoas, inclusive o de seu pai.
Por ser diferente você é mal compreendido, excluído, sabotado e ridicularizado, sem dizer malfalado. Sofre passagem por “vistas grossas”... Não é qualquer lugar nem qualquer companhia que te contenta. (Virtude!! – friso meu).
Quando a sociedade estabeleceu um modelo de normalidade, criou uma guerra antropológica com a natureza humana. A diversidade natural é real e em torno dela age a funcionalidade da ecologia, que trabalha em favor do progresso de todos. Cada um de nós é único, com um temperamento original relativo às necessidades essenciais do progresso pessoal e coletivo. Quem resolve seguir o modelo se ilude bloqueando a expressão de sua alma, criando insegurança, doença, desilusão e sofrimento. Os iludidos dão mais importância às aparências do que à verdade, que prioriza os valores eternos do espírito.
‘Servos do mundo sofrem o mundo’.
Em razão disso, quem assume sua verdade e age de acordo com os valores da Vida, mesmo enfrentando o preconceito e pagando O PREÇO DE SER DIFERENTE, passa credibilidade, obtém respeito e se realiza.
Cabe aqui a premissa:
'A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo'.

É esperado que qualquer indivíduo recém ingresso, em qualquer grupo, transpareça certa dificuldade em desenvolver suas habilidades. Então, quando, paradoxalmente, este indivíduo se mostra habilidoso, desenvolto e inteligente o grupo o identifica como diferente daquilo que se espera e, tudo aquilo que é diferente também é ameaçador.
Ou seja, esse mesmo diferencial, na mesma magnitude que agrada e encanta alguns , incomoda tantos outros, diga-se de passagem...
Bem, ousadia ou não, eu como um assumido hetero sapiens (que me permitam Luks e Loschi) repito o que Renato Russo dizia em uma canção:
...”já não me preocupo se eu não sei por que às vezes o que eu vejo quase ninguém vê.”..
ou talvez eu possa ter a satisfação de dizer que eu vejo o mesmo que você!




quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

APRESENTAÇÃO


Saudações internautas!

Criei este weblog para postar assuntos científicos de diversas veias já antecipando que muitas vezes o assunto abordado com maior ênfase será a Química, minha paixão revelada. Além disso, breviários críticos instigantes irão aquecer este espaço, intercalados por conteúdos de Relações Públicas e Humanas. Destaco ainda o tempero literário e a atmosfera filosófica que certamente não irão faltar, sem poupar em emoções. Pretendo,ainda, explanar as atividades desenvolvidas pelos parceiros e amigos na tentativa de diversificar o conteúdo do blog. Comentários, dicas, sugestões, opiniões e participação serão muito bem recebidos.

Espero que gostem!

Respeito a liberdade de expressão.

Sintam-se à vontade, as portas estão abertas

Francielle Zê