sexta-feira, 27 de março de 2009

ESTUDOS PLANTAS x CÂNCER - UNIVALI

Foi divulgado no site Terra essa semana o estudo que vem sendo realizado por uma equipe de pesquisadores de Ciências Farmacêuticas da Universidade do Vale do Itajái (UNIVALI), Santa Catarina com compostos isolados da erva-de-são-simão (Vernonia scorpioides), planta comumque cresce na mata pluvial da costa litorânea .
Os resultados preliminares são animadores, visto que os compostos testados apresentaram capacidade para destruir vários tipos de células sem causar efeitos expressivos às células não tumorais. Uma das frações mostrou bons resultados em camundongos e quando testada em três tipos de células cancerígenas.
Algumas análises da erva-de-são-simão alcançaram uma atividade seletiva, destruindo células de melanoma e adenocarcinoma e estimulando células do sistema imune, que auxiliam na defesa do organismo.
Sabe-se que, entre os efeitos colaterais da maioria dos agentes quimioterápicos utilizados atualmente, está a destruição de células de defesa, o que torna o paciente mais suscetível às infecções. "Se comprovada a seletividade dos compostos, futuramente pode-se desenvolver um quimioterápico mais seguro".
Apesar de estarem confiantes com a pesquisa, os cientistas catarinenses garantem que os resultados ainda são preliminares. "Potencial a erva tem, mas até chegarmos a um medicamento existe um longo caminho a percorrer para sabermos se a planta pode servir como fonte de um fármaco contra a doença", destacou Tania.

Ela também alertou sobre os riscos da ingestão da erva-de-são-simão devido à sua toxicidade, que pode ser nociva ao ser humano em caso de uso indiscriminado. "Alguns compostos isolados afetam também células não-tumorais", avisou.

De acordo com a pesquisadora, o objetivo da equipe não é estimular o uso, mas tentar despertar o interesse da indústria farmacêutica para investir em estudos aprofundados da Vernonia scorpiodes - que tem mais de 200 variações no País. "Os estudos são iniciais e ainda serão necessários testes complementares para garantir a efetividade e segurança da sua utilização", completou.

Para ver a matéria na íntegra:

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3656904-EI8147,00-Erva+comum+no+Brasil+pode+ser+nova+esperanca+contra+cancer.html

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