sábado, 21 de março de 2009

NU E CRU

Cai a noite...cai como seda...se ajeita sem esforço...
na agenda um bilhete informativo...data especial...
já faz serena a noite inteira e eu aqui catando os pedaços dos meus dias...
insólitos, não há rastro e nem cinzas derramadas, há um quadro que remete a cronologia.
Tempo bom aquele!
Minúcias jamais reveladas, todo encanto implícito em 8 horas de duração.
Auto-sugestão. O ter e o não sentir, ou o não ter e o ainda sentir. Procura tua hospedaria, aqui te é renegado. Sonho de um minuto, desprezo afagável, insolente forma de ser...
Jaz a uva e o fel...de resto o pão e o mel mas só se for no final.
Procura ajeitar-te em meio aos destroços, já é dia. O mais belo dia!
Te encanta aos olhos a vitrine viva e o desespero ambulante, te tornas falante e ao mesmo ensejo te faz insolente. Meio dormente, intrépido por vezes...queria um verniz extrememente potente.
Se assim é o que vós permitis, assim vou eu rastreando
no vácuo o eco da possibiliadade...
Já não sei mais o que distingue a vaidade.
Plexo ocioso do mais temido improvável
Jogo de palavras quaisquer...à tona...
Assim se fez nu e cru.


Minha autoria

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